sábado, 20 de agosto de 2011

Substâncias X Misturas - Vanessa R.de Jesus



Aula: 01 – Ciências

Uma substância é uma porção de matéria que tem propriedades bem definidas e que lhe são características.
SUBSTÂNCIAS PURAS x MISTURAS
A Substância Pura, como o próprio nome diz, está pura, ou seja, não está misturada com outra substância. Em geral quando nos referimos, como por exemplo, a substância água, deixa-se subentendido que se refere a substância pura água.
A Mistura é uma porção de matéria que corresponde à adição de duas ou mais substâncias puras. A partir do momento em que elas são adicionadas, deixam obviamente de ser consideradas substâncias puras, elas passam a ser as substâncias componentes de uma mistura.

Uma substância pura homogênea é caracterizada por possuir uma fase, quando toda sua substância se encontra em apenas um estado físico. E a substância pura heterogênea possui duas fases ou mais, isto é, quando se encontrar em mais de um estado físico. A fase pode ser definida como uma porção de amostra de matéria que apresenta a mesma propriedade em toda sua extensão.
Uma mistura homogênea é aquela que possui as mesmas propriedades em todos os seus pontos, e apresenta apenas uma fase.
Já uma mistura heterogênea não possui as mesmas propriedades em toda sua extensão, e apresenta duas ou mais fases.
Solução é o nome utilizado para qualquer mistura homogênea.

Especialização, Ensino Aprendizagem de Ciências e Biologia
Universidade Estadual de Maringá
Vanessa Rezende de Jesus

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Biodiversidade - Dalton Zeidan


 
Biodiversidade

Biodiversidade é a variedade de seres vivos de determinado lugar ou do planeta como um todo. Já foram descritos e nomeados cerca de dois milhões de espécies de seres vivos em toda a terra, mas ainda não se sabe seu número total, que pode variar de 10 milhões a 100 milhões.
O Brasil, em decorrência da extensão geográfica, da benignidade de seus climas e da sua história biológica, que criaram condições favoráveis à proliferação das espécies, é considerado um país de megabiodiversidade e, talvez, seja o que a apossui em mais alto grau, embora os conhecimentos atuais das floras e das faunas mundiais e nacionais não permitam que se faça tal afirmação com plena segurança.
Dada a grande variedade de seres vivos os cientistas organizaram os mesmos para facilitar o seu estudo e para estabelecer a filogênese ou filogenia, isto é, a possível sequência em que os seres vivos surgiram, tentando mostrar a história evolutiva de cada grupo.
A parte da biologia que identifica, nomeia e classifica os seres vivos é a taxonomia, e a que estuda as relações evolutivas entre eles é a sistemática. O fundador da taxonomia foi o médico sueco Carl Von Linné (1707-1778).
Agrupar coisas diferentes seguindo um critério escolhido é fazer uma classificação destas coisas. Qualquer critério de classificação, deve se basear na observação das características do material em estudo, pois são elas que permitem estabelecer os critérios de classificação.
Muitos critérios, no entanto, podem ser considerados para a classificação dos seres vivos.
De acordo com o número de células que constituem os seres vivos podemos classificá-los em unicelulares e pluricelulares.
Unicelulares - Formados por uma só célula. É possível observar neste pequeno vídeo feito a partir de um microscópio com ampliação de 400X paramécios, os quais são seres unicelulares que vivem em agua doce.
Pluricelulares - Seres constituídos por várias células. Embora de tamanho pequeno, uma formiga é formada por cerca de 1 milhão de células
Para além do número de células podemos ainda classificar os seres vivos quanto à sua dimensão (tamanho). Neste caso dividimo-los em microscópicos e macroscópicos.
Microscópicos - seres vivos que só se veem ao microscópio (micróbios ou microrganismos). O rotífero, que aparece no vídeo seguinte, é um ser vivo microscópico embora seja pluricelular (o seu corpo é formado por aproximadamente 1000 células).
Macroscópicos - Seres que se podem observar a “olho nú”. Apesar de muito pequena, a pulga é um animal macroscópico porque se consegue ver a "olho nu".
Dependendo do tipo de estrutura celular que apresentam, os seres vivos podem ser divididos em Procariontes e eucariontes.
Procariontes - Os procariontes são unicelulares e têm a estrutura celular mais simples, sem núcleo individualizado. Na célula procariótica o material genético não está envolvido nem separado do citoplasma por membrana nuclear. São representadas pelas bactérias, nas quais estão incluídas as cianobactérias e os micoplasmas, grupos de bactérias sem parede celular.
Eucariontes - A célula eucariótica apresenta núcleo – o material genético está separado do citoplasma por uma membrana nuclear – e outras estruturas que não aparecem nos procariontes. Alguns seres vivos como os protozoários, algumas algas e certos fungos, são eucariontes unicelulares; outros, como os animais, as plantas e os fungos em geral, são eucariontes pluricelulares.
Quanto à forma de nutrição os seres vivos podem ser agrupados em autótrofos e heterótrofos.
Autótrofos - Nutrição realizada apenas por plantas, algas e por certas bactérias. O organismo é capaz de produzir todas as moléculas orgânicas do seu corpo a partir de substâncias inorgânicas que retiram do ambiente, como o gás carbônico, água e sais minerais.
O organismo vegetal usa a energia do sol, que é absorvida pela clorofila. Esse fenômeno, chamado fotossíntese, produz substâncias orgânicas para o organismo e libera gás oxigênio na atmosfera.
Heterótrofos - Nutrição realizada pelos animais, protozoários, fungos e a maioria das bactérias. Estes não são capazes de realizar fotossíntese. Esses seres precisam ingerir moléculas orgânicas prontas.




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sistema Circulatório produzido por Patrícia

Olá pessoal, sou a professora Patrícia, e a aula de hoje será sobre o Sistema Circulatório.

Na história dos estudos sobre o funcionamento do coração, encontramos diversos médicos, artistas e cientistas, entre eles Hipócrates, Galeno,  Versalius e Da Vinci.
Alguns desenhos anatômicos de Leonardo da Vinci são considerados obras-primas nunca superadas. Em um de seus ensaios Da Vinci retratou a anatomia do coração.
Órgão muscular vital que localizado entre os dois pulmões e se encontra ligeiramente voltado para a esquerda. A membrana que reveste o coração externamente é chamada de pericárdio e tem a função de proteger e evitar o atrito do coração com o pulmão e estruturas próximas. O músculo que forma as paredes do coração é chamado miocárdio.
O coração dos seres humanos, assim como dos demais mamíferos, das aves e de alguns répteis apresenta quatro cavidades: dois átrios (cavidades superiores) e dois ventrículos (cavidades inferiores). Para impulsionar o sangue, o coração realiza, nos átrios e ventrículos, movimentos de contração denominados sístole e de relaxamento denominados diástole. Acompanhe esse processo:
Veia Cava Superior juntamente com a veia cava inferior traz o sangue venoso do corpo para o coração e desemboca no átrio direito.
Átrio Direito → recebe o sangue venoso do corpo inteiro.
Ventrículo Direito → recebe o sangue que é bombeado pelo átrio direito.
Artéria Pulmonar → leva o sangue venoso do Ventrículo Direito para os pulmões.
Veias Pulmonares → trazem o sangue arterial dos pulmões para o átrio esquerdo.
Átrio Esquerdo → recebe o sangue arterial que vem dos pulmões.
Ventrículo Esquerdo → recebe o sangue que é bombeado pelo átrio esquerdo.
Miocárdio → músculo esquerdo.
Você já deve ter ouvido falar em pressão sanguínea ou até em pressão alta e baixa. Mas o que isso significa?
Os valores relacionados à pressão arterial correspondem às medidas de pressão nos vasos arteriais no momento de sístole e de diástole. Por exemplo, em um adulto com pressão normal de 120 mmHg x 80 mmHg, temos que 120 se refere à pressão sistólica e 80 à diastólica.
O movimento do sangue pelo corpo é chamado de circulação. Por meio dela, ocorrem o transporte e a distribuição de substâncias, como os nutrientes e o oxigênio, que, assim, chegam até nossas células.
O sistema cardiovascular humano, como o dos outros vertebrados, é considerado fechado, isto é, o sangue circula somente em vasos sanguíneos. Há três tipos principais de vasos sanguíneos: as artérias, as veias e os capilares.
As artérias levam o sangue do coração para outras partes do corpo. Do coração, parte uma grande artéria chamada aorta, que leva o sangue oxigenado para ser distribuído a todos os órgãos do corpo.
As veias trazem o sangue do corpo para o coração e possuem paredes menos espessas que as das artérias. As veias maiores têm válvulas que impedem o refluxo do sangue. As veias cavadas superior e inferior são os vasos pelos quais o sangue (rico em dióxido de carbono) retorna ao corpo em direção ao coração.
Os capilares são finíssimos vasos que conectam as veias e as artérias. Os capilares possuem somente uma camada de células, que facilita a troca de substâncias.
Quando o coração bombeia sangue, provoca um aumento no diâmetro das artérias, que logo voltam ao normal. Esse movimento é chamado de pulsação e pode ser percebido em algumas regiões do corpo onde as artérias se encontram próximo da pele. Cada pulsação corresponde a uma sístole, por isso, podem servir de parâmetro para analisar os batimentos cardíacos.
Agora acompanhe o caminho do sangue pelo corpo. Nos alvéolos pulmonares, o sangue é oxigenado e enviado ao átrio esquerdo do coração pelas veias pulmonares. Passa, então, ao ventrículo esquerdo e é bombeado para todo o corpo por meio da artéria aorta. Após as trocas gasosas, o sangue (agora com maior concentração de dióxido de carbono) retorna por duas grandes veias, chamadas de cavas, para o átrio direito e, em seguida, para o ventrículo direito. Desse ventrículo, segue pela artéria pulmonar até o pulmão, onde o ciclo se reinicia.
A circulação coração-pulmão-coração é conhecida como circulação pulmonar ou pequena circulação, e a circulação coração-partes do corpo-coração é chamada grande circulação ou circulação sistêmica.
O sangue tem três tipos de substâncias aproveitáveis: as hemácias, as plaquetas e o plasma. Elas são separadas e cada receptor recebe somente a parte de que precisa.
Mais da metade do sangue compõe-se de um líquido amarelo-claro chamado de plasma. O plasma é formado, basicamente, por água (90%) e por outras substâncias, como nutrientes variados, hormônios, enzimas e anticorpos. O restante do sangue é formado por três componentes celulares: eritrócitos (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.
Os eritrócitos ou glóbulos vermelhos são as células mais numerosas do sangue e, em cada milímetro cúbico (cerca de uma gota de sangue), encontram-se mais de 4 milhões dessas células. Nos mamíferos, elas não possuem núcleo e apresentam uma concavidade central.
Como vimos, os eritrócitos são ricos em hemoglobina, que se combina com o gás oxigênio para transportá-lo, podendo, também, combinar-se com o gás carbônico. Essas células sobrevivem cerca de 120 dias. Depois disso, as hemácias antigas são removidas e substituídas por novas células, produzidas na medula óssea (tecido que ocupa o interior dos ossos).
O sangue também realiza o importante papel de defender o organismo contra doenças, e as células que fazem essa defesa são os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos.
Os leucócitos são células nucleadas produzidas na medula óssea. Existem muitos tipos de leucócitos, cada um com uma função específica, sendo o neutrófilo o tipo mais comum. Em cada milímetro cúbico de sangue, é possível encontrar de 5 a 10 mil leucócitos. Uma contagem muito aumentada pode indicar que o individuo está com infecção.
Alguns leucócitos podem sair dos capilares para combater micro-organismos e substâncias  estranhas ao organismo. Nessa ação, muitos morrem juntamente com o invasor e, com o tecido lesado, formam o pus.
E a casca da ferida? Como se forma?
Você já percebeu que, assim que nos machucamos, em pouco tempo, o sangramento já tende a diminuir?
Isso somente acontece pela ação das plaquetas, que possuem uma importante função reparadora. Esses pequenos fragmentos de célula são extremamente importantes, pois são as plaquetas que previnem e interrompem as hemorragias (hemostasia), participando da coagulação sanguínea.
A coagulação não depende somente das plaquetas, estando relacionada a outros fatores, como, por exemplo, a presença de algumas vitaminas (C e K).
Depende, também, de fatores genéticos e ambientais, como a exposição à radiação.
Em cada milímetro cúbico de sangue, há cerca de 200 a 400 mil plaquetas e, se não fosse por elas, qualquer pequeno corte sofrido poderia representar sérios riscos de morte. A plaqueta circula no sangue em média de 9 a 10 dias. Após esse período, é destruída pelo baço.
                                                               Tipos de sangue
Há muito tempo, sabe-se da importância do sangue e, por séculos, os médicos tentavam realizar transfusões sanguíneas em pacientes com doenças graves. Porém, a maioria não sobrevivia. Foi somente no ano de 1900 que o médico Karl Landsteiner percebeu que, ao reunir as células de dois pacientes, ocorria uma reação entre elas, o que levava, à aglutinação, ou seja, à aderência entre as hemácias, causando complicações sérias. A aglutinação é uma reação que ocorre porque as hemácias dos seres humanos podem se diferentes entre si. Assim, o organismo não reconhece as glicoproteínas estranhas das outras hemácias e reage. Dessa forma o Dr. Landsteiner conclui que haveria diversos tipos sanguíneos, posteriormente classificados em A, B, AB e O, que constituem o sistema ABO.
Veja no esquema as possibilidades de transfusões dentro do sistema ABO. Note, pelo esquema, que um indivíduo que possui sangue tipo O pode doar sangue a pessoas com qualquer tipo sanguíneo e, por isso, este é considerado doador universal. Já os que têm sangue tipo AB podem receber sangue de qualquer outro tipo, sendo chamados de receptores universais.
Além do sistema ABO, existe o sistema Rh, que determina a presença ou ausência da proteína denominada fator Rh nas hemácias. Assim, pessoas que são Rh positivas possuem a proteína, enquanto as que são Rh negativas não as possuem.
                                               DOENÇAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Aterosclerose → depósito de gordura na artéria irá formar placas, diminuindo o abastecimento de sangue para os órgãos, levando a formação de coágulos e trombose.
Infarto do Miocárdio/Ataque Cardíaco → causado pela redução de fluxo sanguíneo nas coronárias, levando a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco.
Ponte de Safena Se uma das artérias do coração está bloqueada, a pessoa pode ter um infarto, nesse caso, o procedimento mais comum é a ponte de safena, uma emenda que desviará a circulação, a fim de evitar o bloqueio. O procedimento recebeu esse nome porque a emenda é normalmente feita com um pedaço da veio safena (localizada na perna).
Como existem várias veias semelhantes na região, a retirada de parte da safena não prejudica a circulação da perna e ajuda a normalizar o funcionamento do coração.
AVC (Acidente Vascular Cerebral)Acontece quando o rompimento de um vaso sanguíneo atinge parte do cérebro, podendo deixar seqüelas ou até mesmo levar a morte. O AVC é popularmente conhecido como “derrame”.
Varizes
Acontece quando as válvulas presentes nas veias não conseguem conter o fluxo, causando aumento e distensão desses vasos sanguíneos.
Doenças do Sangue
Existem algumas doenças relacionadas aos elementos do sangue.
Leucemia: na maioria das vezes, sua origem é desconhecida. Atinge os glóbulos brancos (leucócitos) e tem como principal característica o aumento do número de leucócitos. Como esses leucócitos são muito jovens, não defendem bem o organismo contra invasores.
Hemofilia: nome dado a diversas doenças hereditárias que prejudicam a coagulação sanguínea.
Anemia: ocorre devido a diminuição da concentração da hemoglobina e à redução da quantidade de hemácias no sangue. Isso resulta em uma redução da capacidade do sangue em transportar o oxigênio aos tecidos. A anemia mais comum é causada pela falta de ferro, mas existem anemias que acontecem por desordens genéticas, como a anemia falciforme e as talassemias.

A ação de substâncias químicas no Sistema Nervoso Central - Yngrid Berriel


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MAPA CONCEITUAL
(resumo do tema)

                                                 


                                             



Kelem Angélica Daloca de Souza : Video