sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Biodiversidade - Dalton Zeidan


 
Biodiversidade

Biodiversidade é a variedade de seres vivos de determinado lugar ou do planeta como um todo. Já foram descritos e nomeados cerca de dois milhões de espécies de seres vivos em toda a terra, mas ainda não se sabe seu número total, que pode variar de 10 milhões a 100 milhões.
O Brasil, em decorrência da extensão geográfica, da benignidade de seus climas e da sua história biológica, que criaram condições favoráveis à proliferação das espécies, é considerado um país de megabiodiversidade e, talvez, seja o que a apossui em mais alto grau, embora os conhecimentos atuais das floras e das faunas mundiais e nacionais não permitam que se faça tal afirmação com plena segurança.
Dada a grande variedade de seres vivos os cientistas organizaram os mesmos para facilitar o seu estudo e para estabelecer a filogênese ou filogenia, isto é, a possível sequência em que os seres vivos surgiram, tentando mostrar a história evolutiva de cada grupo.
A parte da biologia que identifica, nomeia e classifica os seres vivos é a taxonomia, e a que estuda as relações evolutivas entre eles é a sistemática. O fundador da taxonomia foi o médico sueco Carl Von Linné (1707-1778).
Agrupar coisas diferentes seguindo um critério escolhido é fazer uma classificação destas coisas. Qualquer critério de classificação, deve se basear na observação das características do material em estudo, pois são elas que permitem estabelecer os critérios de classificação.
Muitos critérios, no entanto, podem ser considerados para a classificação dos seres vivos.
De acordo com o número de células que constituem os seres vivos podemos classificá-los em unicelulares e pluricelulares.
Unicelulares - Formados por uma só célula. É possível observar neste pequeno vídeo feito a partir de um microscópio com ampliação de 400X paramécios, os quais são seres unicelulares que vivem em agua doce.
Pluricelulares - Seres constituídos por várias células. Embora de tamanho pequeno, uma formiga é formada por cerca de 1 milhão de células
Para além do número de células podemos ainda classificar os seres vivos quanto à sua dimensão (tamanho). Neste caso dividimo-los em microscópicos e macroscópicos.
Microscópicos - seres vivos que só se veem ao microscópio (micróbios ou microrganismos). O rotífero, que aparece no vídeo seguinte, é um ser vivo microscópico embora seja pluricelular (o seu corpo é formado por aproximadamente 1000 células).
Macroscópicos - Seres que se podem observar a “olho nú”. Apesar de muito pequena, a pulga é um animal macroscópico porque se consegue ver a "olho nu".
Dependendo do tipo de estrutura celular que apresentam, os seres vivos podem ser divididos em Procariontes e eucariontes.
Procariontes - Os procariontes são unicelulares e têm a estrutura celular mais simples, sem núcleo individualizado. Na célula procariótica o material genético não está envolvido nem separado do citoplasma por membrana nuclear. São representadas pelas bactérias, nas quais estão incluídas as cianobactérias e os micoplasmas, grupos de bactérias sem parede celular.
Eucariontes - A célula eucariótica apresenta núcleo – o material genético está separado do citoplasma por uma membrana nuclear – e outras estruturas que não aparecem nos procariontes. Alguns seres vivos como os protozoários, algumas algas e certos fungos, são eucariontes unicelulares; outros, como os animais, as plantas e os fungos em geral, são eucariontes pluricelulares.
Quanto à forma de nutrição os seres vivos podem ser agrupados em autótrofos e heterótrofos.
Autótrofos - Nutrição realizada apenas por plantas, algas e por certas bactérias. O organismo é capaz de produzir todas as moléculas orgânicas do seu corpo a partir de substâncias inorgânicas que retiram do ambiente, como o gás carbônico, água e sais minerais.
O organismo vegetal usa a energia do sol, que é absorvida pela clorofila. Esse fenômeno, chamado fotossíntese, produz substâncias orgânicas para o organismo e libera gás oxigênio na atmosfera.
Heterótrofos - Nutrição realizada pelos animais, protozoários, fungos e a maioria das bactérias. Estes não são capazes de realizar fotossíntese. Esses seres precisam ingerir moléculas orgânicas prontas.




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